Gênero: Drama
Direção: Mike Nichols
Roteiro: Patrick Marber
Elenco: Clive Owen, Jude Law, Julia Roberts, Natalie Portman, Steve Benham
Produção: Cary Brokaw, John Calley, Mike Nichols, Robert Fox, Scott Rudin
Fotografia: Stephen Goldblatt
Trilha Sonora: Damien Rice, Liam Howlett
Duração: 98 min.
Closer é um filme muito conhecido e que alimenta múltiplas opiniões sobre. Para alguns, Closer é um drama cansativo e entediante que de nada tem novo, para outros é uma obra prima atual e extremamente polêmica.
Confesso que só fui assistir Closer recentemente, o que foi muito bom. Se tivesse assistido há alguns anos, não teria gostado tanto quanto gosto hoje.
Closer não é um daqueles dramas sensíveis e sentimentais; Closer é frio, é simples, embora sua temática e sequencia cronológica seja um pouco difícil de entender.
Eu não diria que Closer é uma obra prima, mas com certeza é um excelente filme.
O mais incrível do filme são suas reviravoltas e final. A principio, sentimos um certo afeto pelas personagens, mas com o tempo, vamos pegando cada vez mais desprezo, e assimilando-os cada vez mais com nós mesmos.
A parceria e a relação dos atores são mutuamente boas. É incrível como um elenco tão duvidoso poderia se combinar de tal forma que o filme tivesse uma trama tão surpreendentemente diferente, mas que com um outro olhar, revela os valores, os sentimentos humanos e suas relações na era contemporânea. Closer não trabalha com o amor, mas co a falta deste. Trabalha com os amores e relações líquidas, com o egocentrismo, a falta de compromisso e a nossa individualidade. Closer me fez pensar em todas as marcas que um relacionamento pode nos deixar e se há, de fato, culpados em uma relação.
Atuação: 8
Fotografia: 7,5
Trilha sonora: 6
Enredo: 8
Contexto: 8
Assistiria de novo? Sim.
Nota final: 7,6
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